segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

#15 - Nosferatu (1922)

Título: Nosferatu, eine Symphonie des Grauens
Duração: 94 minutos
Dirigido por: FW Murnau
Escrito por: Henrik Galeen
Produzido por: Enrico Dieckmann, Albin Grau
Estrelado por: Max Schreck, Gustav von Wangenheim, Greta Schröder, Alexander Granach, Ruth Landshoff, Wolfgang Heinz
IMDB: 8
Rotten Tomatoes: 97%

Todos conhecem a clássica história de Drácula, adaptada dezenas de vezes para o cinema. Assistir esta adaptação (uma das três primeiras da história) traz uma sensação especial. Murnau nunca recebeu a autorização dos herdeiros de Bram Stoker para adaptar o livro Drácula, e devido a isto foi obrigado a fazer algumas alterações (Vampiro virou Nosferatu e Conde Drácula virou Conde Orlok), mas mesmo insatisfeitos os herdeiros de Stoker processaram o filme e uma decisão judicial ordenou que todas suas cópias fossem destruídas. Felizmente algumas se salvaram e trouxeram até nós este clássico.
Pelas minhas palavras anteriores posso passar a impressão de que adorei o filme, o que não é verdade. Achei o filme cansativo e, apesar de assustar e nos deixar tensos em alguns momentos, na maior parte do tempo não nos desperta qualquer emoção. Apesar disso as cenas finais do filme (assim como algumas dispersas durante sua duração) cumprem a fama.
Não há muito o que contar sobre a história, é aquela conhecida trama de um jovem que vai até o castelo na Transilvânia e descobre que seu anfitrião é um vampiro. Este estão mata várias pessoas, dorme em caixão e persegue a esposa do jovem. Apesar de levemente clichê, não podemos deixar de esquecer que este filme não teve clichês...ele inventou os clichês dos filmes de vampiro.
O maior ponto positivo do filme é sem dúvida a brilhante interpretação de Max Schreck e sua caracterização que marcou época. Mais do que o filme, a imagem de Nosferatu é um marco na história do cinema.

NOTA:7/10. Inicialmente daria 6,5, mas após reavaliar o filme em seu geral, um 7 apareceu.

CURIOSIDADES:

O personagem do Conde Orlok aparece apenas no minuto 21 do filme pela primeira vez e, no total, aparece apenas por 9 minutos em todo o filme.

Hoje em dia grande parte dos exteriores em Wismar e Lübeck ainda estão intactos.

O filme foi, até 1972, banido da Suécia por ter horro em extremo.

PRÓXIMO: Haxan, a feitiçaria através dos tempos...um "documentário" dedicado a bruxaria.

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